Esta semana, João Paulo II, o “Papa Peregrino” (falecido em abril de 2005), foi canonizado, mas no seio católico ele já era tido como santo, e no Brasil, onde esteve pela primeira vez em meados de 1980, não era diferente.
Eu
era menino quando da sua primeira visita. Foi um acontecimento, falado e
tratado em todas as rodas de conversas, tanto em casa quanto na rua. E lembro
também, quando fomos levados pelos meus avós, seu Antônio e D. Madalena, para
assistirmos a uma missa televisada, na casa de um tio em Queimadas, quando na
ocasião o papa esteve no Recife, em 7 de julho de 1980 (foto acima). É que a época
morávamos no sítio, em Pedra do Sino, e energia elétrica não havia por lá e
televisão era um “bicho” (muito diferente dos dias de hoje onde quase todo
mundo tem uma TV colorida e um computador em casa. Como o Brasil mudou daqueles
tempos para agora).
Ter
um papa no Brasil, como já dissemos, foi um evento de maior monta para o povo
católico e quem podia não deixava de adquirir qualquer tipo de lembrança que registrasse o
momento, e a mais comum eram fotos do pontífice, tipo cartão postal, vendidas em
todos os cantos. Em nossos arquivos, algum desse material, do álbum de família
de Hilda Vital (foto ao lado), avó do amigo Alisson Tavares.
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