Uma das pessoas mais emblemáticas que já passou pelo "Ernestão" e que talvez a nova geração de alunos e de funcionários da escola nunca tenha ouvido falar, foi sem dúvida d. Virgínea. Seu porte físico, pequeno e magro, não lhe impunha muito respeito, mas sua altivez de funcionária aplicada falava mais alto e assim, era respeitada por todos. Chegou ao Ernesto do Rêgo no final dos anos 70 quando a escola ainda estava engatinhando e ficava a umas "10 léguas de distância da cidade" a qual d. Dulce e seus partidários chamavam "a cocheira da prefeitura". Ali, como secretária, passou resto da vida, só saindo quando suas condições físicas não lhe permitiram mais aquelas caminhadas, de sua casa (por trás da igreja) até o Colégio, que impreterivelmente ela fazia nos três turnos, com sol ou chuva.
Chegou lá antes de Zé Miranda, seu sobrinho e afilhado pelo qual ela uma verdadeira veneração, e sai depois dele. Foi morrendo aos pouquinhos: 1º - quando viu Miranda ser "apeado" da direção da escola arbritariamente em 1998, mas, mesmo abalada continuou firme, junto dos amigos que ali ainda ficaram e com a certeza que o sobrinho voltaria para a cadeira que, na sua visão, era só dele. 2º - a trágica morte de Zé Miranda em 2002 consumiu o resto de suas esperanças e forças e assim d. Virgínea definhou, sem ter mais vontade de se levantar, o mundo tinha acabado. Assim, ela morreu em 09 de Janeiro de 2004, aos 68 anos de idade incompletos.
Em nossos arquivos não temos fotos de d. Virgínea, apenas a cópia de seu 'convite missa' e três retratos (nos cedidos por Ritaci) de um momento vivido no Ernestão, em Abril de 2000, por ocasião de seu aniversário, quando fora homenageada pelos alunos e funcionários dos turnos manhã e tarde. Vamos as fotos:
Chegou lá antes de Zé Miranda, seu sobrinho e afilhado pelo qual ela uma verdadeira veneração, e sai depois dele. Foi morrendo aos pouquinhos: 1º - quando viu Miranda ser "apeado" da direção da escola arbritariamente em 1998, mas, mesmo abalada continuou firme, junto dos amigos que ali ainda ficaram e com a certeza que o sobrinho voltaria para a cadeira que, na sua visão, era só dele. 2º - a trágica morte de Zé Miranda em 2002 consumiu o resto de suas esperanças e forças e assim d. Virgínea definhou, sem ter mais vontade de se levantar, o mundo tinha acabado. Assim, ela morreu em 09 de Janeiro de 2004, aos 68 anos de idade incompletos.
Em nossos arquivos não temos fotos de d. Virgínea, apenas a cópia de seu 'convite missa' e três retratos (nos cedidos por Ritaci) de um momento vivido no Ernestão, em Abril de 2000, por ocasião de seu aniversário, quando fora homenageada pelos alunos e funcionários dos turnos manhã e tarde. Vamos as fotos:
Recepção do turno da manhã em 17.04.2000: flores, presentes e mensagem sonora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário