Vamos hoje de HANDEBOL
Em 1991, o diretor do Ernestão, José Miranda, após participar de uma reunião de dirigentes escolares, em Campina Grande, chegou a Queimadas com uma incumbência: montar equipes de esporte no colégio para participar dos Jogos Escolares da Paraíba daquele ano.
Miranda reuniu os professores de educação física e dividiu tarefas, destas a mais difícil foi, sem dúvida, montar um time de handebol. Vários obstáculos para isso existiam, sendo um deles a desinformação total sobre esse esporte entre os alunos. Muitos, nem sabiam que handebol existia, sem contar também com a falta de material para treinos e jogos e sem um local para essa prática.
Coube ao professor Pedro Agra a árdua e hercúlea tarefa de montar esta equipe e assim levar, literalmente, o handebol para dentro do Ernestão.
Time montado, tudo no improviso, chegou à hora dos primeiros embates nas quadras de Campina Grande: UFPB, Meninão, AABB. Sem a intimidade com o esporte, conhecendo as regras de última hora e só na teoria, o time do Ernestão foi um fiasco, um desastre total, perdeu até para outras equipes que, em tese, era do mesmo nível. A coisa era tão dantesca, que os árbitros chegavam a ensinar, aos meninos, os fundamentos básicos do handebol durante as partidas.
Diante da situação, o óbvio era que esse projeto morresse ali mesmo, mas, ninguém contava com a obstinação do mestre Pedro Agra. O primeiro passo foi criar os jogos interclasse da escola, só com handebol. Dalí selecionar aqueles com maior aptidão para o esporte, montar os times, começar os treinos e buscar recursos necessários. Feito isso, o que veio depois foi de encher os olhos – o Ernestão tornou-se a melhor escola estadual da Paraíba na prática de handebol e de 93 a 98 foram vários títulos, nas diversas categorias que disputou. Exportou atletas, excursionou por várias cidades do Estado, levou longe o nome, positivo, de Queimadas.
Nesse período, que via o time do Ernestão desfilar nas quadras por aí a fora, sem conhecer adversários, nem de longe imaginava como tudo aquilo começou.
Assim, o Blog Tataguaçú homenageia o professor Pedro Agra, os primeiros heróis do handebol queimadenses e a todos que participaram daquelas brilhantes equipes. Pena que o trabalho não continuou!





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