
No dia 24 de Junho do ano de 1987, dia de São João, a cidade de Queimadas amanheceu perplexa com a notícia do acidente fatal que pós fim a vida do ilustre edil José de Anchieta Pachú. Anchieta, como era mais conhecido, vivia seu segundo mandato de vereador e tinha sido candidato a vice-prefeito da cidade no ano de 1976. Atuante e desassombrado, era uma forte voz de oposição na cidade, e teria sido candidato a prefeito no ano de 1988 se essa tragédia não tivesse lhe acolhido
O ACIDENTE
Na madrugada do dia 24, Zé Anchieta voltava para sua casa em Campina Grande, depois de prestigiar algumas festa juninas nas comunidades rurais de Queimadas (seus redutos), entre os quais o "Forró de Biu Justino", na casa de Alaíde Veloso, no sítio Riacho do Meio, quando a altura do trevo da alça sudoeste, no Distrito Industrial de Campina, ele ganha a contra-mão e é colhido por um carro que vem no sentido contrário. O vereador, que viajava só em um fusca, teve morte imediata.
Em nossas pesquisas no MUSEU HISTÓRICO DE CAMPINA GRANDE, sob a supervisão da professora/historiadora Fátima Medeiros, achamos as matéria dos jornais da época que relataram a tragédia.
FOTOS DO DIÁRIO DA BORBOREMA
FOTOS DO JORNAL DA PARAÍBA

O corpo de Anchieta foi sepultado no cemitério de Queimadas na manhã do dia 25 de Junho, com o féretro saindo em cortejo pelas principais ruas da cidade, acompanhado por uma grande multidão, conforme se ver na foto acima, que por curiosidade ou amizade foi lhe dá o último adeus. A morte do vereador representou também a morte de um parlamento combativo e daquela data em diante o legislativo mirim de Queimadas passou a se escrever com letras minúsculas.
O prestigio de José Anchieta também serviu para catapultar a carreira política do seu filho Zezé, até então totalmente desconhecido na terra tataguaçú.
É VIDA QUE SEGUE!
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