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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

História das eleições em Queimadas I

A Política em Queimadas antes de sua emancipação

Antes de se tornar cidade, a política de Queimadas, ligada a Campina Grande, se fazia entre dois grupos rivais: os argemiristas (partidários de Argemiro Figueiredo), representado por Dulce Barbosa e família, e os contras a Argemiro, sendo este último, um grupo migratório, com muitos de seus membros egressos do primeiro.
Quanto ao segundo grupo, seus principais representantes, e os mais autênticos, eram: família Honório Maia (os filhos de José Maia); José Maria Vital Ribeiro; Luiz do Castanho; Joca Luna; e Carlos Ernesto. Um detalhe nos chama a atenção: com exceção de Joca Luna, os demais citados eram aparentados entre si. Quando se fala da origem de todos, incluindo D. Dulce, eram eles oriundos das velhas oligarquias que mandavam na política local ha muito tempo, descendentes assim, dos antigos coronéis.
Dona Dulce (foto a esq.), cuja família já fazia política por essas bandas desde o sec. XIX fora vereadora em Campina Grande três vezes, sempre ao lado de Argemiro, inicialmente pela antiga UDN e posteriormente pelo PTB.
José Maia Filho (foto a dir.), membro da antiga Aliança Liberal, foi representante do governo João Pessoa em Queimadas em 1930 e voltou a comandar seu grupo político no governo Ruy Carneiro em 1940. Já em 45, quando as forças políticas se reorganizaram no país, foi o maioral do PSD em Queimadas. Pelo menos 3 (três) de seus filhos, Anastácio (engenheiros), José (advogados) e Lauro (Militar), participaram da política campinense nos anos 50, com José Honório Maia sendo vereador em 1959.
Luiz do Castanho (foto a esq.), casado com Anália Heráclito, da família do coronel Chico Heráclito de Limoeiro-PE, foi vereador em Campina em 1955. Joca Luna (foto a dir.), filho de uma das mais antigas e tradicionais famílias campinenses, os “Lunas”, fazia política no Ligeiro e no Maracajá e foi vereador em Campina em 1955.
José Maria Vital Ribeiro (1ª foto baixo) e Carlos Ernesto (2ª foto baixo), primos de Antonio Vital do Rêgo, eram militantes ao lado deste e se destacaram na política, tanto local, quanto campinense, sendo que o primeiro foi vereador em 1959 e o segundo Secretário de Agricultura de Campina em 1960. Seu Carlos viria se tornar a maior liderança política de Queimadas nos anos 70.

Patrício Leal, médico umbuzeirense que fazia política em Queimadas naquele tempo. Casado com Beatriz Leal era cunhado de Carlos Ernesto.
 
 Os "Ribeiros" família que fazia política em quase todos os Distritos de Campina Grande e sempre ao lado de Argemiro Figueiredo. Em Queimadas moravam alguns deles que administrava a Usina de descaroçamento de algodão, onde ficava a antiga SOCAL. Daniela Ribeiro, candidata aprefeita de Campina Grande, hoje, é dessa família.

Cézar Ribeiro, o dono da Usina, era casado com uma queimadense da família Araújo da Capivara. Fez política em Queimadas nos anos 30 e 40.

Encontro dos líderes "pessedistas" de Campina Grande, cujo representante queimadense era José Maia Filho.
 

José Honório Maia e seu material de Campanha para vereador em 1959.
 
Luiz do Castanho ao lado de sua esposa Anália Heráclito na Faz. Castanho de Queimadas.



Major Veneziano Vital, avô do atual prefeito de Campina Grande, foi líder político em Queimadas onde tinha fazendas.
D. Dulce em Campanha em 1947.


  D. Dulce em Campanha em 1959.
  José Maria Barbosa Leite, 1º a esq. ao lado de Severino Cabral e Veneziano Vital em 1959. Ele fazia política na Capivara, Macacos e adjacências.

Retrato de um comício em Queimadas no ano de 1959.
Retrato de um comício em Queimadas no ano de 1959.
Sr. Pedro Gondin, o homem que emancipou Queimadas. Era o sogro de Vital do Rêgo.



Severino Cabral, prefeito de Campina Grande quando Queimadas foi emancipada. No seu governo Carlos Ernesto foi secretário de Agricultura.

AMANHÃ TEM MAIS – VAMOS PARA A 1ª ELEIÇÃO OCORRIDA EM TERRAS TATAGUAÇÚ, COM DULCE BARBOSA SE ELEGENDO PREFEITA NUM PLEITO EMOCIONANTE, QUE FOI DECIDIDO SÓ NA ÚLTIMA URNA.

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