
A recriminação ao referido site e ao seu organizador, se apresentara
na forma de uma imagem (cartaz) – ver abaixo – que tinha os seguintes dizeres: QUEIMADAS ACONTECE! FORA JÁ! Queremos e precisamos de um
jornalismo comprometido com toda a cidade (alguém chegou a cúmulo de
dizer: “Fora jornalismo de meia tigela!”). Como
se fosse errado ter uma preferência na vida. Julgo que, algumas pessoas
perderam a razão quando partiram para essas admoestações.
O pior foi ver que o grosso das reprimendas partiram de gente que
tem algum grau de formação (instrução) e de políticos tarimbados de nossa
cidade, que no mínimo teria que entender nossa condição de país que pratica a
democracia, onde todos tem o direito de expor suas idéias, livres de açoites.
Há muito, já se foi esse tempo!
Quanto à história de se fazer um jornalismo imparcial, eu queria
apenas um exemplo! O que me dizem dos dois grandes jornais do Estado, que
abertamente expõe suas preferências. E mais: todos os comunicadores paraibanos
que escuto no meu cotidiano, são claros em dizer de que lado estão. E a grande
impressa nacional, declaradamente anti-lulista? Assim, por que “crucificar”
Lamartine Miranda? Por que ele é pobre? Ou
é por que só vale aquilo que soa bem aos nossos ouvidos e só é bonito aquilo
que nos é espelho? Continuo perguntando: e se o velho “Lamá” de guerra tivesse
dizendo o contrário?
“FORA QUEIMADAS ACONTECE” isso é um ato de censura, digno de
reprovação e quem já conviveu com esse fenômeno não pode tolerar uma exprobração
dessas nos dias de hoje, nem se morássemos numa comuna atrasada. Mesmo em alguns
momentos não concordando com Lamartine, tenho o dever de honra de com ele ser
solidário e reprovar o que está acontecendo.

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