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domingo, 4 de agosto de 2013

Sem Saulo há 2 anos

UMA SINGELA HOMENAGEM A QUEM REALMENTE MERECE
Há dois anos sem a presensa física do "velhinho trabalhador"* entre nós, temos a certeza que sua viagem foi uma perca considerável para Queimadas. Foi-se o político, o conselheiro, o tribuno, o historiador. Sim, o historiador: quanto conhecimento de nossa terra não se perdeu de uma vez só. Mas, temos que nos contentar - é a roda da vida, cíclica, em ação contínua levando a todos, depois deste cumprir por aqui sua missão, saindo de sena para abrir espaço as novas gerações. Repito: é o ciclo da vida.
Alguém mais reticente vai lhe apontar um rosário de faltas, como homem, como político - mas que não as tem? Se isso é próprio da natureza humana? Porém uma coisa é certa: suas qualidades cobriam, em muito, se defeitos...
ALGUNS MOMENTOS COM SAULO ERNESTO - FOTOS ESCOLHIDAS ALEATORIAMENTE, CLIQUE NAS IMAGENS PARA AMPLIÁ-LAS.
1. Entre autoridades paraíbanas: os prefeitos de Campina e de João Pessoa.
 2. Da primeira e da segunda vez.
 
3. O "velhinho trabalhado" de 2004.
 
4. Primeiros momentos como prefeito em 2005.  
 5. O tribuno e o político a moda antiga.
6. Últimos passos na política.
 

PEQUENA BIGRAFIA:
1946
26 de Dezembro – Nasce na cidade de Umbuzeiro, Pb[1], Saulo Ernesto Leal de Melo, primeiro filho do casal Carlos Ernesto e Maria Leal. Ele no futuro viria ser um grande nome da política local.
Engenheiro civil, entrou para política pelas mãos de seu pai em 1969, quando se elegeu vice-prefeito[2] na chapa de Leonardo Honório. Em 1976 foi o prefeito eleito da cidade e voltou para esse cargo em 2004. Empreendedor, visionário e dinâmico, Saulo sempre se destacou nas suas administrações como o “prefeito que fez”, muito embora que suas obras não refletissem eleitoralmente. São dele as principais iniciativas estruturantes que impulsionaram o progresso de Queimadas: construção de uma vila popular, em regime de mutirão; doação de terrenos para construção de casas, onde hoje se ergue o bairro da Vila; foi o idealizador do colégio o Ernestão; construiu 52 unidades escolares (grupos) na Zona Rural e também na Zona Urbana; trouxe para cidade duas agências bancárias (Banco Itaú e Banco do Brasil), construiu estádio de futebol, abriu ruas e implantou o distrito industrial do município.


NOTA: quando assumiu a prefeitura do município pela primeira vez em 1977, Saulo encontrou uma cidade com pouco mais de 21 mil habitantes, destes quase 90% moravam na zona rural e os habitantes urbanos não formavam mais que 15 ruas. Saulo implementou uma política de expansão urbana: construiu casas, em regime de mutirão (as margens da estrada de Boqueirão); doou os terrenos  (hoje o núcleo do bairro da Vila); e abriu ruas (“Feira de Acari”, Rua Santo Antonio, Rua Veneziano Vital, Rua Demostenes Cardoso).

[1]Moradora da Fazenda Mumbuca, desta cidade, mas natural de Umbuzeiro, D. Maria Leal, esposa de Carlos Ernesto, foi para sua terra natal para dá a luz a seu primogênito.
[2] Foi Saulo o vice-prefeito  mais jovem do Brasil naquele ano.
[3] Ruas de Queimadas a época de Saulo (1º governo): Rua do Centro ou Rua da Igreja, com o Largo da Matriz; Rua Nova e Catabí; Rua da delegacia, até a altura do atual fórum; Rua Eunice Ribeiro, até a altura da CNT; Rua César Ribeiro, a Rua da Socal; Rua Santo Antonio ou Rabo da Gata; Rua do Cruzeiro, na saída para Guritiba pela estrada da pedra do Letreiro; Rua do Castanho e Rua João Miranda; as antigas Ruas Alagoas e Sergipe; a antiga Rua do Campo, obstruída na sua confluência com a sua Alagoas; Rua Sebastião Lucena, apenas no ponto que liga as Ruas Eunice Ribeiro e Cesár Ribeiro e outas. 
*  Na eleição para prefeito de Queimadas em 2004 Pedro Saulo era o franco favorito e Saulo Ernesto entro na disputa como um mero "cavalo paraguaio", mas de repente as coisam mudam e o ex-prefeito passa a ter chances reais. Meios atabaioloados com a situação inesperada, alguem do staf de Pedro Saulo, em tom preconceituoso, disse: "quem vai entregar uma cidade desta a um velho". Foi o mote que faltava. Saulo virou o "VELHINHO TRABALHADOR". Quem fez, faz...

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