O gosto do queimadense pelo futebol é antigo, como também vem de longe a tradição de se formar bons planteis em nossa cidade. Sempre houve essa ou aquela agremiação que por um tempo gozou da hegemonia futebolística na cidade, para depois sair de cena e dar lugar à outra formação, com outra denominação e de outra região. Isso mais uma peculiaridade de nosso futebol amador.
Para ilustrar vamos até a segunda metade dos anos 70 do século passado, onde havia poucos times, mas muita qualidade. Foi um período promissor, se não a época de ouro do nosso futebol, coroado com a vitória da seleção local numa competição a nível regional – a Copa Borborema. Na “rua” era o Cruzeiro o dono da bola e nos sítios destacavam-se o Fluminense da Baixa Verde, o Estrela Vermelha dos Verdes, e o Esporte do Ligeiro.
É exatamente o último, o Esporte Clube Ligeiro, o
nosso tema de hoje.
Naquele final dos anos 70 o Ligeiro ainda não tinha status de Bairro e era um imenso sítio
que se dividia entre Campina Grande e Queimadas, indo do Distrito Industrial
(Aeroporto – o “campo de aviação” no linguajar da época), até os Ferraz,
limitando-se com o Zé Velho e Maracajá, sendo o E.C. Ligeiro o principal time da
região, e aquela equipe viveu seus melhores momentos sob o comando de Ramos
Ferraz, jogando num campo que ficava, se hoje fosse, ao lado do Bar do Bode,
num terreno de Geraldo Maciel (pai do ex-prefeito Assis), que depois deu lugar
a um loteamento – o núcleo residencial do bairro Ligeiro de hoje.
Vamos a duas fotos históricas do Esporte Clube Ligeiro
daquele momento, sem precisarmos as datas.
Foto 2: esta foto está na revista de Marizardo, pag. 85.
Em pé, da esquerda para a direita: Jair, Lilino, Neguinho Ferraz, Saulo, Kel Maciel e Valdir. Agachados no mesmo sentido: Raimundo Farias, Chita, Furão, Nequinho de Valeu e Assis Maciel (ex-prefeito de Queimadas).
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