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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

A PASSEATA DA LATA D'ÁGUA - 1988

CONHEÇA MAIS ESSA PÁGINA DA HISTÓRIA DE QUEIMADAS

Na década de 80 do último século a cidade de Queimadas passou por um crescimento considerável da sua área urbana, quando houve um aumento significativo de sua população, porém, foi um crescimento desordenado e desorganizado, que levou em pouco tempo todos os serviços públicos, até então oferecido, a um colapso geral que beirou ao caos. Faltou de eletricidade a coleta de lixo.
Desses serviços o mais prejudicado, sem sombras de dúvidas, foi o abastecimento d’água, já que éramos servidos por uma adutora antiga, do final dos anos 60, feita para atender a uma população que não passava das 3 mil pessoas, mas que no final daquela década já era mais 18 mil moradores da “rua”, espalhados pelas quatro regiões distintas que havia a época: Centro, Rua Nova (com estrada de Boqueirão e Cruzeiro), Castanho e Vila.
Entre essas quatro comunidades que apontamos a que mais sofria com a falta d’água era o Castanho, porque ficava mais distante e num ponto alto, acima do nível da caixa d’água da serra. E, foi exatamente no Castanho, no ano de 1988, as vésperas de uma eleição pra prefeito, onde o povo gritou contra a falta do líquido e se organizou para fazer um grande protesto. Em passeata eles saíram pelas ruas da cidade, com latas vazias, fazendo barulho e cobrando providências das autoridades competentes. O protesto culminou em frente à prefeitura, onde os ânimos se acirraram e o pau quebrou.
A “passeata da lata d’água”, como o movimento ficou conhecido, devidos aos incidentes que nela ocorreu foi matéria na TV Paraíba, no “JPB” daquela noite, e foi noticia de jornal no outro dia, conforme vocês podem conferir nas imagens abaixo do JP do dia 01 de Novembro de 1988.

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