CONHEÇA MAIS ESSA PÁGINA DA HISTÓRIA DE QUEIMADAS
Na década de 80 do último século a cidade de
Queimadas passou por um crescimento considerável da sua área urbana, quando
houve um aumento significativo de sua população, porém, foi um crescimento
desordenado e desorganizado, que levou em pouco tempo todos os serviços públicos,
até então oferecido, a um colapso geral que beirou ao caos. Faltou de eletricidade
a coleta de lixo.
Desses serviços o mais prejudicado, sem sombras de
dúvidas, foi o abastecimento d’água, já que éramos servidos por uma adutora
antiga, do final dos anos 60, feita para atender a uma população que não
passava das 3 mil pessoas, mas que no final daquela década já era mais 18 mil moradores
da “rua”, espalhados pelas quatro regiões distintas que havia a época: Centro,
Rua Nova (com estrada de Boqueirão e Cruzeiro), Castanho e Vila.
Entre essas quatro comunidades que apontamos a que mais
sofria com a falta d’água era o Castanho, porque ficava mais distante e num
ponto alto, acima do nível da caixa d’água da serra. E, foi exatamente no Castanho,
no ano de 1988, as vésperas de uma eleição pra prefeito, onde o povo gritou
contra a falta do líquido e se organizou para fazer um grande protesto. Em passeata
eles saíram pelas ruas da cidade, com latas vazias, fazendo barulho e cobrando
providências das autoridades competentes. O protesto culminou em frente à prefeitura,
onde os ânimos se acirraram e o pau quebrou.
A “passeata da lata d’água”, como o movimento ficou
conhecido, devidos aos incidentes que nela ocorreu foi matéria na TV Paraíba,
no “JPB” daquela noite, e foi noticia de jornal no outro dia, conforme vocês podem
conferir nas imagens abaixo do JP do dia 01 de Novembro de 1988.
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