FARINHADA

Na cidade de Queimadas nunca houve a tradição de se cultivar mandioca para fazer farinha, mesmo assim um bom número de agricultores locais, principalmente residentes próximos a serra, plantava 'roças' de mandioca, apenas para seu consumo e da família. Era uma agricultura de subsistência e muito pouco rentável e por isso quando as condições financeiras foram melhorando por essas bandas, a cultura se extinguiu completamente, processo que se iniciou na segunda metade dos anos 1980.  E assim se foi  - as plantações e as "casas de farinha", restando-nos quase nada de registro daquela atividade na terra tataguaçú.

Em nossos arquivos, por exemplo, só há uma foto, a que segue postada abaixo:

A foto é do álbum de família da nossa amiga Mª José 'Nenêm' Almeida, provavelmente de 1982. O primeiro da foto, mexendo a farinha no forno, é o Sr. Manoel Bento e a segunda pessoa (sem camisa) não foi possível identificar (aproveitamos para pedir ajuda dos nosso amigos nesse sentido).

EM TEMPO:

As duas fotos que segue abaixo não são de Queimadas, apenas aqui mostradas para que o leitor que não conheceu a atividade, tenha uma noção de como era o cotidiano de uma farinhada, normalmente uma atividade em família, e como funcionava o interior de uma "casa de farinha".