Das
poucas vezes que Queimadas aparece nos mapas antigos da Paraíba, uma foi no ano
de 1926, numa carta geográfica elaborada pelo IFOCS (Instituto
Federal de Obras Contra as Secas), que hoje é o DNOCS. Nela, junto com o de Queimadas,
aparecem os nomes de outras localidades que compunha o território do recente
distrito (Queimadas passou a figurar nessa categoria em 1921). São elas:
Ao norte,
nas imediações de Campina Grande, aparece Cacimbas,
hoje uma pequena comunidade entre o sítio Maracajá e o Ligeiro e que, muito
provavelmente perdeu em importância para esse último.
Na área
central do município, mais precisamente nas proximidades de Queimadas, e a Leste
dela, acha-se a Baixa Verde, ainda hoje
uma pujante comunidade rural queimadense.
Na
extremidade Sul, imediações de Barra de Santana, vamos encontrar Pedro Pae (Barracão) e a Boa Vista, comunidades que ainda hoje despontam
como sítios importantes do município.
Ainda na
extremidade Sul, agora a Leste, acha-se os Pinhões,
que na atualidade gravita na órbita dos sítios Boa Vista e Catolé. Por fim, temos
Caracosinho (grafado Caracuzinho),
nas divisas com Aroeiras.
No mapa
ainda, notamos a falta de importantes comunidades queimadense de hoje, como o Ligeiro,
Zé Velho, Guritiba, Gravatá, Malhada Grande, Olho d’Agua, Capoeiras, Verde,
Furnas, Catolé, Soares, entre outras, o que no leva a acreditar que naquele
1926 estes sítios ainda eram povoações incipientes, talvez algumas delas meros “subúrbios”
de fazendas, e que passaram a ganhar importância a partir daquela mesma década,
a medida que as grandes propriedades foram se fragmentando.
Outro
detalhe curioso são as estradas principais, três, no total: uma que ligava
Barra de Santana (Bodocongó) a Fagundes, contando o nosso território a Leste;
outra ligando Campina a Queimadas e que da última se dirigia para o Oeste em
direção a Caturité (Conceição) e de lá até a Barra; e outra que partia da
primeira, indo em direção a Aroeiras, Umbuzeiro e limites com Pernambuco, o
restante era só caminhos, creio.
MAPA ORIGINAL
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