Frei Damião
Italiano, filho de camponeses, nascido Pio Giannotti, em Bozzano, Norte da Itália, no dia 5 de novembro de 1898, começou a sua formação religiosa aos 12 anos, quando foi estudar num colégio de padres. Aos 19 anos foi prestar serviço militar no Exército italiano, onde ficou até aos 22 anos, participando inclusive da Primeira Guerra Mundial.
Tendo se ordenado padre aos 23 anos, dois anos mais tarde, Frei Damião diplomou-se em Teologia Dogmática, Filosofia e Direito Canônico pela Universidade Gregoriana. Antes de ir para o Brasil, lecionou e dirigiu por cinco anos vários conventos. Ao chegar ao Brasil em 1931, Frei Damião foi para o Convento de São Félix (Recife - PE), que acabara de ser construído e onde viveu até à sua morte.
Apesar do seu carregado sotaque, muitas vezes mal compreendido, Frei Damião conquistou a simpatia dos mais pobres. Para o povo nordestino, a santidade de Frei Damião era provada por seus milagres, nunca reconhecidos pela Igreja Católica. Frei Damião era considerado sucessor de outro grande "santo brasileiro": Padre Cícero.
Em 1991, o Instituto de Teologia do Recife catalogou 80 relatos de milagres que lhe foram atribuídos.
Desde 1993 a saúde de Frei Damião, que tinha problemas respiratórios, começou a ficar mais debilitada, o que o levou a diversas hospitalizações até à sua morte, no dia 27 de maio de 1997 com 98 anos, depois de ter dedicado 76 anos de sua vida a peregrinar pelas regiões mais pobres do Nordeste brasileiro.
Texto disponível em: http://franciscodeassis.no.sapo.pt/fdamiao.htm



Essa foto, contígua a anterior, mostra de outro ângulo, a passagem de Frei Damião pela Rua Central. A imagem agora fui buscar nos arquivos de Fernando Vital (in memorian), sob os cuidados de seu filho Sandro.

Em sua última passagem por Queimadas ele se deixou fotografar ao lado de fieis, como na foto abaixo de Março de 1988 onde aparece dona Ester Arruda (de quem conseguimos essa foto), Antonio Olímpio e a esposa deste, Ana.


Quiel:
ResponderExcluirSó lembro de 3 passagem de Frei Damião por Queimadas:
Em 1978, eu estudava na escola de d. Denise no Olho d'água e ela nos trouxe para recepcionar o frei na sua chegada a cidade. Lembro que foi feito uma fila de um lado e do outro da Rua João Barbosa e todo mundo aplaudiu quando ele passou.
Em 1981 minha lembranças são poucas, lembro de uma "mar de gente" naquela Rua Central e eu pequenininho perdido ali no meio. Me veio a lembrança também de Linda de seu Catixa me entregando um cruxifixo que sua mãe, D. Maria, mandava para a minha.
Em 1988 já trago boas lembranças. Fui para todos os momentos das "Santas Missões", os sermões, as missa, as alvoradas, as confissões, enfim. Já não ia com o sentido de rezar, era o tempo das namoradas. Lembro que no seu último dia em Queimadas, um domingo a tarde, estava eu, com alguns amigos, sentado na sobra do Club, esperando a procissão, quando fui chamado por uma das ajudantes da igreja para fazer parte do cordão de isolamento que estava se formando entre a Igreja o o grupo Zé Tavares para dá passagem ao frade. Confesso que nunca vi tamanha eufora popular, por pouco não nos machucamos.
Bons momentos!
ResponderExcluirGrande Quiel, esqueceram(lógico, responsabilidade nenhuma sua, pois, vc com mto trabalho e muita dedicação, só acolhe dados!) de citar o autor de pelo menos uma foto, pois, eu estava presente qdo meu pai, Luis fiscal(irmão do professor Chiquinho do Colégio José Miranda) , oficial de justiça ou "retratista" como queiram, registrou!!
Um abração a todos.
Branca RJ:muito bom kiel rever esta passagem do frei em nossa cidade voltei 20 anos no tempo vc está de arabéns pelo ótimo trabalho vc traz pra minha casa muita saudades de casa de minha cidade que amo muito . Eu queria que quem tivesse fotos da quadrilha chega mais, fotos da turma na qual tinha vc nilson eu a rosa neuza maria lena lulinha marilene nossa são tantos amigos saudades de todos vcs bjoss.
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