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sexta-feira, 4 de junho de 2010

Villeneuve Honório Maia II

Nossa postagem de ontem ( quinta-feira, 03 de Junho de 2010) troxe uma figura por demais desconhecida na Cidade de Queimadas, o Sr. Villeneuve Honório Maia, filho de Zé Maia e Donzinha, que faleceu nesta data, vítima de TIFO, doença contagiosa, associada a pouca condição de higiene, que em tempos passados fez muitas vítimas, mesmo entre pessoas de maior poder aquisitivo.
Continuamos hoje como o mesmo tema, trazendo agora, além de fotos, cópias de alguns documento relacionados ao nosso homenageado, como observamos abaixo.

Esta foto trás um grupo de estudantes que pousam na escadaria do predio do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro em meados dos anos 30. Villeneuve Maia é o terceiro, da esquerda para a direita, na primeira fila. Note o semblante de meninos destes prováveis bachareis em direito.
Em foto contígua, os futuros advogados, que anteriormente são retratados em pose formal, agora aparece em brincadeiras juvenis, demonstrativo de suas idades.
taAqui veja a cópia de um boletim escolar de Villeneuve Maia no ano de 1926 quando este estudava em João Pessoa, a época chamada Parayba.
O documento abaixo é uma carta endereçada a José Maia Filho (patriarca da família Honório Maia de Queimadas), em papel timbrado do Ministério da Viação em 23 de Março de 1933. A carta é provalvente uma resposta a outra missiva enviada pelo queimadense, supostamente com a solicitação de emprego para um de seus filhos, neste caso o Villeneuve Maia. O documento vem assinado por um tal de "Baneta" (não conseguimos identificar a pessoa), presumivelmente Chefe de Gabinete daquele Ministério, no Rio de Janeiro.
NOTA: José Maia Filho pode ser considerado como a maior autoridade política da Vila de Queimadas naquela época, já que ele foi o representante da Aliança Liberal por essas bandas, na Revolução de 30.

Telegrama datado de 16 de Março de 1943 enviado pelo interventor Ruy Carneiro a Villeneuve Maia dando conta que este estava nomeado prefeito da Cidade de Cruz do Espírito Santo, PB. O "Vila" morreu antes de assumir o posto.
O documento abaixo é um bilhete que Villeneuve Maia envia aos pais (a data é provavelmente Abril de 1943), onde anuncia seu noivado e promete levar sua pretendente para que eles a conheçam. A moça era sobrinha do interventor Ruy Carneiro.

Momento de consternação: uma pessoas de nome Linzete, de Campina Grande, escreve para a amiga, Zilda Maia, prestando condolências a família neste momento de dor, uma mostra que o "Vila" era uma pessoa querida.



Todo esse material são dos arquivos de Arnaldo Maia.

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