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sexta-feira, 24 de junho de 2011

SÃO JOÃO III

Até pouco tempo o principal símbolo das noites de São João e São Pedro era as fogueiras, o resto vinha como acessórios. Tudo girava em torno das labaredas: as famílias sentadas, o milho assando, os rojões, fogos de artifícios e balões, música tocando, em fim. Queimava-se uma quantidade de lenha considerável nesses dias e a festa estava garantida. Nos sítios pontos de luz em cada terreiro na cidade um agravante, fumaças por todo canto. Mais ninguém importava se não ia ficar cheiroso, era noite de fogueiras.
Hoje o que se ver é que a cada ano esse costume vem diminuindo. Não se faz, mais, grandes fogueiras e são os mais velhos quem se responsabiliza por manter a tradição. Há casos em que se acende o fogaréu, trancam-se as portas e elas ficam lá, queimando sozinhas. Triste fim!
Por outro lado tem que se considerar, em tempos do politicamente correto e de maior conscientização ecológica, não faz sentido derrubar árvores de nossa já escassa flora só para queimar, nem poluir o ambiente com tanta fumaça. Imagine se numa cidade do tamanho de Campina Grande todo morador fizesse uma fogueira...
A foto acima é do amigo Dimas Barbosa, grande radialista queimadense, ao lado da fogueira em 1996, na rua José Maia, em frente a sua residência.

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