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sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

A MORTE DE SEU CARLOS



“Morreu Carlos Ernesto”.
Foi assim que anunciou o jornal ‘A Gazeta do Sertão’ da sexta-feira, 26.02.1982. Era uma semana de carnaval, a folia de momo mal esfriava e muita gente ainda voltava do litoral, quando Queimadas, consternada, recebia a notícia. Seu Carlos foi uma das figuras mais reta e de conduta inabalada que esse torrão já viu.
Sua liderança política e seu carisma pessoal foi posto a prova naquele dia, quando milhares de queimadenses, de todos os cantos do município, fizeram uma verdadeira romaria a Fazenda Mumbuca para dá o último adeus ao velho amigo que acabava de partir para outro plano. Na sexta-feira, o dia do sepultamento, o povo de Queimadas deu outra demonstração de carinho em relação a Seu Carlos, uma multidão conduziu o féretro até o cemitério do Monte Santo e uma fila quilométrica de carros se formou na BR-104 para acompanhando o enterro. Além do povo muitas autoridades - locais, de Campina e até do Estado -, se fizeram presentes.
Em tempo: Carlos Ernesto foi responsável pela entrada na política de Queimadas de muita gente boa. Tião do Rego foi um se seus pupilos e Saulo Ernesto o principal nome. Hoje são poucos “carlistas”, restando apenas seu filho Carlinhos, num primeiro plano, e Carlos Artur, filho de Saulo.

MATERIAL ACHADO NO JORNAL 'A GAZETA DO SERTÃO' DOS DIAS 26 E 27 DE FEVEREIRO DE 1982. 
Foto de capa
 A noticia
 Nota de falecimento da família

 Nota de falecimento da Prefeitura de Queimadas
  Nota de falecimento da Câmara de Vereadores - presidente Biu Parasita.

 Matéria do jornal sobre o enterro

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