“Morreu Carlos Ernesto”.
Foi assim que anunciou o jornal ‘A Gazeta do Sertão’
da sexta-feira, 26.02.1982. Era uma semana de carnaval, a folia de momo mal esfriava
e muita gente ainda voltava do litoral, quando Queimadas, consternada, recebia
a notícia. Seu Carlos foi uma das figuras mais reta e de conduta inabalada que
esse torrão já viu.
Sua liderança política e seu carisma pessoal foi
posto a prova naquele dia, quando milhares de queimadenses, de todos os cantos
do município, fizeram uma verdadeira romaria a Fazenda Mumbuca para dá o último
adeus ao velho amigo que acabava de partir para outro plano. Na sexta-feira, o
dia do sepultamento, o povo de Queimadas deu outra demonstração de carinho em relação
a Seu Carlos, uma multidão conduziu o féretro até o cemitério do Monte Santo e
uma fila quilométrica de carros se formou na BR-104 para acompanhando o
enterro. Além do povo muitas autoridades - locais, de Campina e até do Estado
-, se fizeram presentes.
Em tempo: Carlos Ernesto foi responsável pela
entrada na política de Queimadas de muita gente boa. Tião do Rego foi um se
seus pupilos e Saulo Ernesto o principal nome. Hoje são poucos “carlistas”,
restando apenas seu filho Carlinhos, num primeiro plano, e Carlos Artur, filho
de Saulo.
MATERIAL ACHADO NO JORNAL 'A GAZETA DO SERTÃO' DOS DIAS 26 E 27 DE FEVEREIRO DE 1982.
Foto de capa
A noticia
Nota de falecimento da família
Nota de falecimento da Prefeitura de Queimadas
Nota de falecimento da Câmara de Vereadores - presidente Biu Parasita.
Matéria do jornal sobre o enterro
Nenhum comentário:
Postar um comentário