De 78 anos de idade, mas novinha em folha. É assim a melhor apresentação para a escola José Tavares, a mais antiga da Terra Tataguaçú, e que acabou de passar por uma grande reforma, deixando o tradicional ambiente com aspecto moderno.
Para celebrar com todos daquele educandário esse novo momento, trazemos hoje um relato da professora Carminha Brito, ex-funcionário da escola, que conta um pouco da história daquele lugar, narrado a ela por D. Dulce Barbosa.
(texto da professora Carminha Brito)
Nome de Origem: Grupo Escolar José Tavares.
Ano de fundação: 1937 no governo de Argemiro de
Figueiredo.
O nome da escola foi dado em homenagem ao deputado
estadual José Tavares, político de grande prestígio a época, de Campina Grande,
morte em um acidente automobilístico em 1935.
O nome que as lideranças locais queria era o de
Maria Capitulina de Melo (Iaiá de Melo), que foi a primeira professora do lugar,
mas o nome escolhido, por razões políticas, foi o do citado José Tavares. Na
ocasião da inauguração estavam presentes o governador e sua comitiva e vários
políticos de Campina Grande.
A primeira diretora foi Maria Dulce Barbosa (foto a direita) e a
segunda foi Severina Barbosa, mais conhecida como Birina, prima de D. Dulce. Já
as primeiras professoras da escola foram: Maria da Guia, Canú, Maria de Lourdes
Barbosa (foto a esquerda) e Maria Dulce Barbosa.
A escola possuía uma biblioteca e todos os meses
era realizada uma sessão cívica literária com os alunos. Havia também um acervo
arqueológico com peças encontradas na região. As festas de formatura do curso
primário e as visitas às cidades históricas da Paraíba faziam parte do
calendário da escola.
A escola não obedecia às regras da secretaria da
educação quanto à faixa etária, eram matriculados alunos mais velhos que as
professoras.
Funcionava nos três turnos: manha, tarde e noite.
Não havia evasão escolar e a repetência era mínima.
Só havia uma servente para cuidar da limpeza da
escola, mesmo assim o ambiente era muito limpo, para isso contribuindo o
comportamento exemplar dos alunos, porque na época a educação doméstica era de
“primeira linha” e os alunos tinham gosto pela leitura e pelas artes.
Quando terminavam a 4ª série, os alunos tinham um
curso complementar que correspondia ao 5º ano primário. A escola era
considerada a “faculdade de Queimadas”.
O muro era baixo e na frente da escola havia um
belo jardim com palmeiras, rosas e margaridas, em canteiros em forma de luas (foto ao lado, 1951, prof. Mª Amélia),
que era o 2º cartão postal da cidade (o primeiro era a igreja e o 3º era o
açude). Eram estes os pontos de referência para os visitantes.
Outras diretoras também fizeram parte da história
da escola, entre elas estão: Arlinda Alves, Mª da Guia Flor e Severina Barbosa.
Atualmente é dirigida por Rubenice Macedo, junto com uma equipe de
profissionais comprometidos com a educação.
Hoje a nossa memória histórica é muito pouca, só
restam agora, no centro, a escola José Tavares, a frente da matriz e alguns
prédios antigos que pertenceram a família Barbosa.
Fonte: relatos de Maria Dulce Barbosa a Maria do
Carmo Brito.
PRIMEIRA FOTO DO PRÉDIO 1938.
FOTO DO PRÉDIO 1943.
FOTO DO PRÉDIO 1982.
FOTO DO PRÉDIO 1991.
FOTO DO PRÉDIO 2014: REFORMA.
FOTO COM A TURMA DE FUNCIONÁRIOS DA ESCOLA EM 2011 E COM EX-PROFESSORAR DO EDUCANDÁRIO.
D. Esmeralda Belo, um antiga funcionária do recinto.
E POR FIM, NO ZÉ TAVARES DOS ANOS 90, AS PROFESSORAS FÁTIMA DE VICENTE, CARMINHA E ESMERALDINA.
Vi agora a importância para comunidade,e o belo trabalho desenvolvido pelo admiravel Povo de Queimadas.
ResponderExcluirDentre as homenagens que recebeu quando Deus o chamou,a de Patrono dessa escola foi a que mais honrou o perfil de do meu Tio José Tavares de Melo Cavalcanti.
Braulio José Tavares