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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

ESCOLA JOSÉ TAVARES

De 78 anos de idade, mas novinha em folha. É assim a melhor apresentação para a escola José Tavares, a mais antiga da Terra Tataguaçú, e que acabou de passar por uma grande reforma, deixando o tradicional ambiente com aspecto moderno.
Para celebrar com todos daquele educandário esse novo momento, trazemos hoje um relato da professora Carminha Brito, ex-funcionário da escola, que conta um pouco da história daquele lugar, narrado a ela por D. Dulce Barbosa.
ORIGEM DA ESCOLA  JOSÉ TAVARES
(texto da professora Carminha Brito)
  
Nome de Origem: Grupo Escolar José Tavares.
Ano de fundação: 1937 no governo de Argemiro de Figueiredo.
O nome da escola foi dado em homenagem ao deputado estadual José Tavares, político de grande prestígio a época, de Campina Grande, morte em um acidente automobilístico em 1935.
O nome que as lideranças locais queria era o de Maria Capitulina de Melo (Iaiá de Melo), que foi a primeira professora do lugar, mas o nome escolhido, por razões políticas, foi o do citado José Tavares. Na ocasião da inauguração estavam presentes o governador e sua comitiva e vários políticos de Campina Grande.
A primeira diretora foi Maria Dulce Barbosa (foto a direita) e a segunda foi Severina Barbosa, mais conhecida como Birina, prima de D. Dulce. Já as primeiras professoras da escola foram: Maria da Guia, Canú, Maria de Lourdes Barbosa (foto a esquerda) e Maria Dulce Barbosa.
A escola possuía uma biblioteca e todos os meses era realizada uma sessão cívica literária com os alunos. Havia também um acervo arqueológico com peças encontradas na região. As festas de formatura do curso primário e as visitas às cidades históricas da Paraíba faziam parte do calendário da escola.
A escola não obedecia às regras da secretaria da educação quanto à faixa etária, eram matriculados alunos mais velhos que as professoras.
Funcionava nos três turnos: manha, tarde e noite. Não havia evasão escolar e a repetência era mínima.
Só havia uma servente para cuidar da limpeza da escola, mesmo assim o ambiente era muito limpo, para isso contribuindo o comportamento exemplar dos alunos, porque na época a educação doméstica era de “primeira linha” e os alunos tinham gosto pela leitura e pelas artes.
Quando terminavam a 4ª série, os alunos tinham um curso complementar que correspondia ao 5º ano primário. A escola era considerada a “faculdade de Queimadas”.
O muro era baixo e na frente da escola havia um belo jardim com palmeiras, rosas e margaridas, em canteiros em forma de luas (foto ao lado, 1951, prof. Mª Amélia), que era o 2º cartão postal da cidade (o primeiro era a igreja e o 3º era o açude). Eram estes os pontos de referência para os visitantes.
Outras diretoras também fizeram parte da história da escola, entre elas estão: Arlinda Alves, Mª da Guia Flor e Severina Barbosa. Atualmente é dirigida por Rubenice Macedo, junto com uma equipe de profissionais comprometidos com a educação.
Hoje a nossa memória histórica é muito pouca, só restam agora, no centro, a escola José Tavares, a frente da matriz e alguns prédios antigos que pertenceram a família Barbosa.
  Fonte: relatos de Maria Dulce Barbosa a Maria do Carmo Brito.

PRIMEIRA FOTO DO PRÉDIO 1938.
FOTO DO PRÉDIO 1943.
FOTO DO PRÉDIO 1982.
 FOTO DO PRÉDIO 1991.


 FOTO DO PRÉDIO 2014: REFORMA.
FOTO COM  A TURMA DE FUNCIONÁRIOS DA ESCOLA EM 2011 E COM EX-PROFESSORAR DO EDUCANDÁRIO.
 D. Esmeralda Belo, um antiga funcionária do recinto.

E POR FIM, NO ZÉ TAVARES DOS ANOS 90, AS PROFESSORAS FÁTIMA DE VICENTE, CARMINHA E ESMERALDINA.

Um comentário:

  1. Vi agora a importância para comunidade,e o belo trabalho desenvolvido pelo admiravel Povo de Queimadas.
    Dentre as homenagens que recebeu quando Deus o chamou,a de Patrono dessa escola foi a que mais honrou o perfil de do meu Tio José Tavares de Melo Cavalcanti.

    Braulio José Tavares

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