As
visitas do frei Damião de Bonzano a Queimadas, em “santas missões”, era sempre
um acontecimento (religioso, social e até econômico), e acredito que o mesmo se
repetia em outras cidades nordestinas por onde ele passava. Não costumava durar
mais que uma semana, mas nesse período eram sucessivos os dias de festas e de
orações. Eu, por exemplo, lembro-me de três desses momentos: 1978, 1981 e 1988.
Todos bastantes concorridos.
Era
um frenesi e parece até que uma áurea nova tomava conta do ambiente. Mesmo
assim, difícil, hoje, é achar registros de suas passagens pela terra Tataguaçú.
As poucas coisas que ficaram se perderam no tempo, esquecidos nos fundos dos
baús e das velhas gavetas, uma pena, e um prejuízo para nossa história.
Mas,
vez por outra alguma coisa boa aparece como uma entrevista que Frei Damião
concedeu ao jornal campinense “A Gazeta do Sertão”, via Celma Miranda, em março
de 1988, por ocasião de sua última passagem pela terra Tataguaçú. Na histórica conferência o saudoso frade
capuchinho discorreu sobre vários temas do cotidiano de então (1988).
Nota: o material é de propriedade do amigo Erivan Miranda e por ele fora guardado por mais de 26 anos sem dá publicidade. Depois de muito apelo, ele gentilmente
nos cedeu para esta postagem. Obrigado Erivan!
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