Nos anos 1930 a educação brasileira ganhou um
reforço didático com a implantação dos Clubes
agrícolas, um espaços “extraescolar”, anexos das escolas primarias da zona
rural ou dos grupos escolares das cidades do interior, sendo o instituto subordinado
ao Ministério da Educação e Saúde, mas patrocinado pelo Ministério da
Agricultura, a quem eles respondiam.
A filosofia do projeto era completar a educação dos
jovens e preparar esses futuros trabalhadores, dotando-os de novas técnicas e de
novos métodos de trabalhar a terra. O fim proposto, era acabar com aquilo que os
governantes consideravam “ser o atraso do campo” e para isso eram estimulados o
espírito cooperativo no estudante, nas suas famílias e na comunidade em que
viviam, além de estimular a interação entre escola e a família, sem deixar de
considerar o interesse do governo em conter os fluxos migratórios.
Críticos
do modelo, os de ontem e os de hoje, argumentam que tais equipamentos não
passavam de projetos educacionais das classes dominantes, visando
o aumento da produtividade no campo e a preparo das crianças e jovens desses
Clubes para serem futura mão de obra com certa qualificação no meio rural.
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