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sexta-feira, 18 de agosto de 2017

OS CLUBES AGRÍCOLAS



Nos anos 1930 a educação brasileira ganhou um reforço didático com a implantação dos Clubes agrícolas, um espaços “extraescolar”, anexos das escolas primarias da zona rural ou dos grupos escolares das cidades do interior, sendo o instituto subordinado ao Ministério da Educação e Saúde, mas patrocinado pelo Ministério da Agricultura, a quem eles respondiam.
A filosofia do projeto era completar a educação dos jovens e preparar esses futuros trabalhadores, dotando-os de novas técnicas e de novos métodos de trabalhar a terra. O fim proposto, era acabar com aquilo que os governantes consideravam “ser o atraso do campo” e para isso eram estimulados o espírito cooperativo no estudante, nas suas famílias e na comunidade em que viviam, além de estimular a interação entre escola e a família, sem deixar de considerar o interesse do governo em conter os fluxos migratórios.
Críticos do modelo, os de ontem e os de hoje, argumentam que tais equipamentos não passavam de projetos educacionais das classes dominantes, visando o aumento da produtividade no campo e a preparo das crianças e jovens desses Clubes para serem futura mão de obra com certa qualificação no meio rural.
Queimadas teve sua versão desse modelo, no Grupo Escolar José Tavares, e chamava-se "Clube Agrícola João Pessoa". Conforme a foto acima,  Jornal a União, alunos e familiares se confraternizam na escola. Era a "Festa do Milho" no ano de 1941.

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